sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Papai-Noel existe?



Em 1897, a norte-americana Virginia O’Hanlon, 8 anos, decidiu mandar para o jornal The New York Sun uma carta com a seguinte pergunta: “Papai-Noel existe?”. A menina acreditava que tudo que era publicado lá era verdadeiro. Por isso, a resposta que recebesse também seria. E não é que a solução para a dúvida veio?

Abaixo você pode conferir o que o jornalista Francis Church, responsável por fazer os editoriais (textos com opiniões) escreveu. O fato até se transformou numa animação superlegal (foto acima). Você pode conferir trechos dela na internet. Aliás, não deixe de conferir no Diarinho deste domingo (19) outras histórias que parecem contos de Natal, mas aconteceram de verdade. Confira a resposta recebida pela Virginia:



Sim, Virginia, existe Papai Noel

Virginia, seus amiguinhos estão errados. Eles têm sido afetados pelo ceticismo de uma era marcada pela descrença das pessoas.

Eles não acreditam no que não veem. Eles não acreditam no que suas pequenas mentes não podem entender. Todas as mentes, Virginia, são pequenas, não importa se são de crianças ou de adultos.

Neste nosso grande universo, o homem é um mero inseto, uma formiga, quando seu cérebro é comparado com o infinito mundo ao seu redor, ou quando ele é medido pela inteligência capaz de absorver toda a verdade e conhecimento.

Sim, Virginia, existe Papai Noel. É tão certo que ele exista, como existe o amor, a generosidade e a devoção, e você sabe que tudo isso existe em abundância para dar mais beleza e alegria a nossas vidas.

Ah! Como o mundo seria sombrio se Papai-Noel não existisse! Seria tão triste como se não existissem Virginias. Não haveria então a fé das crianças, a poesia, nenhum romance que tornasse tolerável a existência. Nós não teríamos nenhuma felicidade, exceto em nossos sentidos.

A luz acesa com a qual as crianças enchem o mundo estaria apagada. Não acreditar em Papai- Noel! É como não acreditar nas fadas.

Você deveria pedir ao seu pai que contratasse muitos homens para que eles vigiassem todas as chaminés, e assim você pegaria o Papai-Noel, mas, mesmo que você não o veja descendo por uma das chaminés, o que isso provaria?

Ninguém vê Papai-Noel, mas não há nenhum indício de que ele não existe. As coisas mais reais deste mundo são aquelas que nem as crianças e nem os adultos podem ver. Você já viu as fadas dançando no campo? Claro que não, mas não existem provas de que elas não estão lá. Ninguém pode compreender ou imaginar todas as maravilhas do mundo que são invisíveis e que nunca poderão ser admiradas.

Você quebra o chocalho de um bebê e vê o que faz o barulho por dentro dele, mas existe um véu que cobre o mundo invisível, que nem mesmo o homem mais forte, nem mesmo a união das forças dos homens mais fortes do mundo poderia rompê-lo.

Apenas a fé, a poesia, o amor e a imaginação podem abrir esta cortina, ver e pintar a beleza sobrenatural e a glória que estão por trás dela. E tudo isso é real.

Ah, Virginia, em todo este mundo não há nada mais real e permanente. Não existe Papai-Noel? Graças a Deus que ele vive, e que viva para sempre. Daqui a mil anos, Virginia, ou daqui a cem mil anos, ele continuará a trazer alegria para o coração das crianças.

Nenhum comentário: